12.1.09

VACINA


Seu choro brotou
tão quente e sólido
que alcançou meus estreitos.

Assim pedra
ouço sua dor
e trinco-a nos dentes
fazendo em pó
seus inversos.

12 comentários:

MARIAESCREVINHADORA disse...

Tão poucas palavras e tantos significados!
Parabéns, amigo Célio.
Achei belíssimo.

nydia bonetti disse...

Que beleza de poesia Célio. Ah... Se pudéssemos triturar todas as dores do mundo e fazê-las em pó...

Anônimo disse...

Só você, Célio, capaz
de auscultar a dor da pedra...
Sonya.

Unknown disse...

Guardo-te silêncio...
Somos dor de aberto

A vida analgesia-nos

Com carinho
Kátia

Silvia Pedreira disse...

A dor se fez pedra e virou pó.
Quantos de nós temos a capacidade de fazer com que nossas dores sejam reduzidas a pó...Você é ímpar mano.

Anônimo disse...

¡Hermoso poema! Felicitaciones Célio, Tu amiga de siempre.

Anônimo disse...

Teu poema "Vacina" é uma busca por cessar a dor ouvinte.Muitos de nós já passou por momentos de dor tamanha assim, mas quando lembramos dos que a própria vida é uma dor, isso nos faz esquecer a nossa. Teus versos transmitem uma força sobrenatural que busca eliminar a dor vivente. E isso é um gesto nobre que todos devem ter. Parabéns!!

Unknown disse...

Bela como uma flor campesina...

Unknown disse...

é uma satisfação....

Unknown disse...

Meu querido... essas suas poesias são maravilhosas,e uma verdadeira obra prima.Sou eu que tenho de te agradecer por me convidar pra conhecer suas belas poesias obrigada abraços.parabéns!!!!

Benny Franklin disse...

Célio!

Seus poemas são alimentos Na mesa do mundo.

Abs,
Benny Franklin

Unknown disse...

Celio ler seus escritos num ano que termina e quando outro começa é benção é previlégio.
Desejo-lhe maravilhosos momentos na vida e em inspiração poetica ( esse nunca lhe faltou )
Bjss no coração ,
Fátima Cardoso