27.3.10

ANINHAR


É mesmo como fosse
abarcando o peito
feito laço cego
caminhando para os olhos.
 
Começou e nem lembro
mas era lua minguante
mas parecia nova.
 
Juntava uma febre
dessas só por dentro
e ninguém pegou.
 
Uma mesa
as cadeiras
a caneca emborcada
ajudando doer.
 
Mas quando um passarin canta
alivia.

12 comentários:

Kennedy Vilarinho Bezerra Pereira disse...

Magnifico! nosso mundo precisa de pessoas com atitudes como esplana este poema.

Jorge Elias Neto disse...

Caro Célio,

É muito bom saber de colegas que compartilham o amor pela poesia.
Belo poema.

Abraço

Ana Luisa Pedreira disse...

Suave e forte =) Lindo.

Conceição Pazzola disse...

Belo poema, Célio. Parabéns.

Renil Cruz disse...

Nosso grande Poeta tocantinense. Aninhar é profundo - cheio de significados, pq carrega todos os pensamentos do momento; e sem explicação, como todo sentimento verdadeiro.

HELENA disse...

CARO CELIO

NOVAMENTE OBRIGADA PELA LEMBRANÇA AO ME ENVIAR POEMAS TÃO EMOCIONANTES QUE NOS FAZEM ATÉ CHORAR E AO MESMO TEMPO SORRIR PARA A VIDA

GRATA POR VOCÊ EXISTIR

ABRAÇOS E FELICIDADES HELENA

nydia bonetti disse...

Canto de passarin sempre alivia... Que coisa mais bonita, Célio. Abraços.

Maria Helena disse...

Palpitante Dr. Célio. Lindo mesmo.
Abraços e até mais ver
Lenna Borges

Lu disse...

Suspirante esse poema!Grande Dom é esse seu...Magnifíco!

ZEZÉ disse...

PARABÉNS

Unknown disse...

isso é dom!

Conceição Pazzola disse...

Lindos versos!