5.10.11

PRONTUÁRIO DE VÉSPERA

Ouvir a noite aos pingos

gemidos de ungüento
e os frascos vazando suor
como a mesma dor sem oco
pelos corredores
a prescrever reservas.


Pudera alcançar a mão
de que acode o fiel
e pedir em sigilo
um varrer vigoroso
nos quintais d´alma
(...) mas qual
ainda respira de hojes
a dor em festa que resta
para amanhã.
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Célio Pedreira
Vivido numa noite na enfermaria 
no extinto Hospital Comunitário
de Palmas - TO

Um comentário:

Anônimo disse...

Célio,
Parabéns!
Eny Canet