25.7.08

ANAMNESINHA


Acolho
olhar de lonjura
no seu riso-caramujo
quase inteiro.

Oferece seu nome
como maria fosse
quase relâmpago.

Feito ímpar
oculta com os dedos a mão
e lembra: - É nadinha!

Aceita
ser mais que a memória da pele
além do sarampo
e completa: - Cadê mãinha?


Célio Pedreira

3 comentários:

Ana Luisa Pedreira disse...

Esse belo poema pulsa sensibilidade e beleza.

MARIAESCREVINHADORA disse...

É confortadora a descoberta de tamanha sensibilidade diante de rotina tão estressante como deve ser a sua.
Adorei o poema, Célio.
Abraços,

Conceição

PS. Todos são perfeitos. Voltarei.

Anônimo disse...

BOM DIA AMIGO CONFRADE E REI DAS LETRAS, SUAS POESIAS SÃO LINDAS E EU NÃO ME CANSO DE DELEITAR-ME COM ELAS. FAÇO VOTOS PARA QUE VOCÊ CONTINUE A TER SEMPRE INSPIRAÇÕES MARAVILHOSAS.